quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Os 3 principais motivos pelos quais você toma decisões estúpidas

Não deixe que hábitos pessoais ruins se espalhem sobre seus hábitos de negócios.

Na maioria das vezes, o sucesso simplesmente se resume a não cometer erros. Se você não pode fazer algo brilhante, apenas não faça algo estúpido. E tomar decisões estúpidas realmente se resume a três coisas que você provavelmente está fazendo de forma errada.
1. Você toma decisões estúpidas quando não está financeiramente apto
Você não pode assumir riscos ousados se estiver acorrentado a más decisões financeiras. A má administração de suas finanças é a forma mais rápida de garantir que você nunca irá conquistar grandes objetivos para si mesmo.
Você não pode assumir os riscos que são necessários para se ter sucesso quando se tem que trabalhar em um emprego que odeia, pagar as contas, o cartão de crédito, o enorme pagamento do carro, as férias e todas as outras “necessidades” que você tem que ter.
Não é preciso ter todas essas coisas. E você sabe disso agora. Mas a realidade é que você está preso fazendo pagamentos. E estará assim por muitos meses e anos por vir. O que significa que não será capaz de começar a ter sucesso por muitos meses e anos.
Porque você não pôde se negar um pouco de prazer, terá que colocar seus sonhos em espera para garantir que não falhe por causa das más decisões que fez. Isso é meio estúpido, não é?
2. Você toma decisões estúpidas quando não está fisicamente apto
Você não consegue alcançar grande sonhos sem se exaurir. É difícil aguentar o stress físico do trabalho árduo e sono limitado. Você tem que ser um guerreiro, tanto mentalmente quando fisicamente, para conquistar.
Isso não significa que você precisa ser um super-vegetariano ou adotar hábitos alimentares que são chocantes. Mas significa que você precisa ser cuidadoso com o que usa para abastecer seu corpo. Você não pode reclamar sobre “não estar com tudo” quando está colocando comida ruim no seu corpo sem parar.
A mesma coisa se aplica aos exercícios. Um corpo forte permite que você sobreviva aos rigores de um longo dia de trabalho. Mas isso não é tudo, pois exercícios dão tempo para você pensar. Para inovar através dos obstáculos do seu caminho.
Você não poderá conquistar a grandeza se estiver sempre doente ou cansado. Você não poderá levar seu negócio além se não conseguir levar seu corpo além.
3. Você toma decisões estúpidas quando não está mentalmente apto
Você não poderá conquistar seus sonhos se não conseguir conquistar seus demônios. Os demônios na sua cabeça.
É fácil deixar o medo, a dor e as más experiências passadas se acumularem na sua mente. Isso é o que acontece naturalmente. A não ser que você constantemente tire um tempo para guardar o que você acha de si mesmo, acabará mentalmente no menor denominador comum. O que nunca é bom para o futuro.
Em vez de se inspirar nas possibilidades de superar os complexos obstáculos no seu caminho, tudo em que você pode pensar é no que as outras pessoas pensam sobre você ou “como isso pode falhar”. Nada disso é saudável.
E, como todas as jornadas, se você não puder ver um caminho à frente, não encontrará seu caminho para casa. Se não pode pensar criativamente além dos obstáculos mentais durante o seu dia, não encontrará a descoberta criativa que precisa para conquistar o sucesso.
Você não pode fazer coisas surpreendentes sem uma mentalidade surpreendente. Pensamentos estúpidos podem estar matando seu sonho.
Não tome decisões estúpidas. Não deixe que hábitos pessoais ruins se espalhem sobre seus hábitos de negócios. Não deixe que pensamentos pessoais ruins se tornem pensamentos ruins de negócios.
Fique em forma. Comece a pensar diferente. Viva diferente. Gaste diferente. Você pode se encontrar fazendo algo brilhante, afinal.

Por: www.administradores.com / Tradução: Lívia Pereira

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Como negociar com os predadores do mundo corporativo?

Conheça 7 táticas para negociar com os tubarões

Com um olfato aguçado e visão periférica, os tubarões são uma máquina de caça completa. Eles sentem o cheiro de sangue e sabem a hora de atacar. Perto deles, humanos se tornam frágeis e indefesos. Entretanto, não é preciso ir até o mar para encontrar essas criaturas temidas e fascinantes, já que o universo corporativo também está repleto desses predadores. “Os negociadores tubarões”, como são chamados pelo autor Jorge Menezes no livro “Aprenda a negociar com tubarões”, geralmente ocupam altos cargos nas companhias e costumam deixar um rastro de sangue por onde passam.
Para evitar que esses negociadores façam novas vítimas, Menezes elencou algumas estratégias de “sobrevivência”. “Esta espécie de negociador já deixou mais vítimas em sua carreira do que muitos tubarões nos oceanos. O pior é que está cada vez mais difícil identificar esses tubarões corporativos, pois eles já evoluíram e refinaram suas técnicas de abordagem a tal ponto que muitas das vezes só percebemos seu ataque quando já é tarde demais”, afirma o autor.  

Veja abaixo sete maneiras de negociar com tubarões:

1) Técnica do Cavalo de Troia
A história de como os troianos foram derrotados pelos gregos já é bem conhecida. Durante a guerra de Troia, os exércitos da Grécia tentavam invadir a cidade oponente. Sem sucesso, eles criaram um cavalo que seria um “pedido de paz”, mas que na verdade escondia milhares de soldados dispostos a massacrar Troia. Menezes adapta esta história ao contexto das negociações afirmando que é preciso disfarçar nossas verdadeiras intenções. Manter nossos objetivos em segredo o maior tempo possível dificulta as estratégias desse tipo de negociador.
 2) Tática de criar valor com a escassez
O autor destaca a importância de valorizar cada concessão que você fizer. Para ele, é preciso deixar o tubarão com a sensação de que ele conseguiu extrair algo muito valioso na negociação. Nesse sentido, ele cita o “Ciclo das Oportunidades” – que explica os períodos de escassez e abundância do ser humano – quem estiver passando por períodos de escassez deve valorizar muito cada concessão e explorar a vaidade dos tubarões.
3) Tática da imprevisibilidade
Menezes ressalta mais uma vez a importância de surpreender os negociadores. Aqui, ele aconselha a ser moderado com as suas palavras, evitando expor mais que o necessário. “A previsibilidade
nos torna um alvo mais fácil de alvejar do que um alvo em constante movimento. É por este motivo que a tática da imprevisibilidade se mostra tão eficaz”, afirma o livro.
3)  Tática do caçador
Ao negociar com tubarões, seja também um caçador. O livro explica que podemos incorporar ao universo corporativo técnicas de caça aos lobos. Para capturar esses animais, os profissionais estudam seus hábitos e a rotina. Conhecendo o comportamento, podemos nos aproximar da maneira mais favorável possível. 
4) Tática da valorização da presença
Quando estamos muito disponíveis, passamos a imagem de que precisamos mais dos nossos oponentes que eles de nós. Por isso, o autor aconselha que você não permita que as pessoas se acostumem tanto com a sua presença. Sua agenda deve ser algo especial e deve passar uma mensagem de que você tem muito a oferecer às pessoas.
5) Tática da máscara de lebre
“Vista-se como uma lebre para matar o tigre”. Essa expressão milenar chinesa lembrada pelo livro aconselha aos negociadores que eles se mostrem inofensivos diante de seus oponentes, para que assim eles mostrem seu verdadeiro caráter. “Quando nossos oponentes acreditam que não representamos um perigo real, relaxam a guarda e deixam suas defesas desprotegidas”, conclui o autor.
6)   Tática do vazio emocional
“Todos nós temos vazios emocionais que desejamos preencher. Quando preenchemos o vazio do oponente, damos a ele uma sensação de satisfação e felicidade”, afirma o livro.  De acordo com o autor, essa tática joga com o comportamento humano e suas carências. Procure conhecer as necessidades dos seus opositores.
7)  Tática do camaleão
Para negociarmos bem, muitas vezes precisamos camuflar nossas habilidades. Isso confunde o tubarão, que, por sua vez, pensa que está no comando da situação. O camaleão se confunde com o meio ambiente para fugir de certos predadores e você pode adaptar essa característica na sua carreira.

SERVIÇO

"Aprenda a negociar com os tubarões"
Autor: Jorge Menezes
Editora: Alta Books

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Conheça os 20 melhores empregos dos próximos anos

O site Business Insider elencou os 20 melhores empregos no futuro, baseando-se na remuneração que eles oferecem e a projeção de crescimento para os próximos anos

Quem não deseja um emprego cujo salário e as perspectivas para o futuro sejam altas? O site Business Insider elencou os 20 melhores empregos do futuro, baseando-se na remuneração que eles oferecem e a projeção de crescimento para os próximos anos.
Para construir o levantamento, a publicação consultou dados oferecidos pela Secretaria do Trabalho dos Estados Unidos, que conta com o número de novas vagas oferecidas por cada ocupação entre 2012 e a projeção para 2022, além da média salarial. 

O estudo avaliou cenário pós-crise e os setores que devem retomar o fôlego nos próximos anos. Entre os citados estão o ramo da construção e da saúde, que deve abrir ainda mais vagas com o ObamaCare. Segundo consta no levantamento, gestores de todas as áreas tendem a receber mais para organizar, planejar e supervisionar projetos.

Apesar de ter sido feito com base na realidade americana, o ranking oferece perspectivas para as mesmas áreas em outros países, inclusive o Brasil.
Veja abaixo o ranking das 20 melhores profissões para os próximos anos

20. Gestores de construção
19. Gestores de saúde

18. Representantes de vendas, atacado e fabricação

17. Contabilidade e auditoria

16. Motoristas de caminhões e tratores
15. Técnicos em enfermagem

14. Supervisores de construção civil
13. Analistas de Marketing
12. Desenvolvedores de Software
11. Supervisores de escritório e assistentes administrativos
10. Advogados 

9. Carpinteiros

8. Professores do ensino básico

7. Analistas de sistemas
6. Analistas administrativos
5. Contadores e auditores
4. Médicos cirurgiões
3. Desenvolvedores de aplicativos
2. Gerentes de operações
1. Enfermeiros

 por: www.administradores.com

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

7 comportamentos dos pais que impedirão seus filhos de se tornarem líderes. Veja quais são e como evitá-los...

Kathy Caprino, que escreve para a Forbes, costumava trabalhar como terapeuta familiar, antes de se tornar coach de carreira e liderança. Nesse longo tempo, em contato com casais, famílias e crianças, Caprino diz ter testemunhado uma variedade de comportamentos funcionais, mas também disfuncionais, por parte dos pais que conheceu. Impedir os filhos de ganhar independência, perseverança e se tornarem os líderes em potencial que são eram práticas frequentes, ainda que inconscientes.
Buscando informações sobre o assunto, Kathy se deparou com os livros do Dr. Tim Elmore, escritor e fundador de uma organização que busca empoderar jovens através de um trabalho de mentoria. O especialista confirmou suas constatações: muitos pais têm tratado suas crianças e adolescentes com mimos e comportamentos super-protetores, impedindo seu crescimento pessoal e podando suas capacidades de liderança - de si mesmos e de empreendimentos ao redor do mundo.
Aqui estão 7 desses comportamentos, identificados por Elmore, e que devem ser evitados se você quer que seu filho se torne um líder capaz:
1. Não deixar as crianças se arriscarem
O medo de perdê-las nos leva a fazer tudo o que podemos para protegê-las. Isso é correto e de fato uma responsabilidade dos pais, mas há riscos saudáveis e que precisam ser permitidos. Psicólogos europeus descobriram que crianças que não podem brincar fora de casa e que nunca chegam a se machucar de leve (sofrer uma queda, por exemplo) frequentemente desenvolvem fobias na idade adulta. Não permitir que adolescentes sofram o fim de um relacionamento amoroso ou que crianças caiam algumas vezes, aprendendo que é normal, provavelmente gerará adultos arrogantes (que não sabem lidar com as falhas) e com baixa autoestima.
2. Correr ao seu socorro muito rápido
Quando cuidamos de todos os problemas e enchemos as crianças de excessivos cuidados, deixamos de ensiná-las a tomar iniciativa e enfrentar suas dificuldades. É necessário que elas aprendam a caminhar sozinhas, para que se tornem líderes. Do contrário, serão adultos acomodados e inconsequentes.
3. Elogiar com facilidade
Não há problemas em elogiar os filhos quando eles merecem, mas a política de que "todos são vencedores" pode ser prejudicial, em longo prazo. É importante fazer com que seu filho se sinta especial, mas elogiá-lo sem critério, deixando de lado comportamentos errados, lhe ensinará a mentir, exagerar e trair, por medo de enfrentar a realidade como ela é e de causar decepção ao admití-la.
4. Deixar a culpa ser um obstáculo para a boa liderança
Seus filhos não precisam amar você todos os minutos de suas vidas. Eles conseguirão lidar com decepções, mas não com o fato de serem mimados. Por isso diga "não" ou "agora não" e deixe que eles lutem por aquilo que realmente valorizam e precisam.
5. Não compartilhar nossos erros
Adolescentes saudáveis desejarão fazer as coisas do seu jeito, e nós como adultos temos que permitir isso, o que não significa que não possamos ajudá-los. Compartilhar erros do passado pode gerar um sentimento de identificação e orientar seus filhos a escolherem melhor. Você não é o único a influenciar seu filho, então busque ser a melhor influência.
6. Confundir inteligência, talento e influência com maturidade
A inteligência é muitas vezes usada como uma medida da maturidade de uma criança, e, como resultado, pais costumam deduzir que uma criança inteligente está pronta para o mundo, o que não é necessariamente verdade. Para decidir quando soltar mais seus filhos e dar-lhes mais independência, observe outras crianças da idade deles, e veja como responde às pequenas responsabilidades que lhes forem dadas. Não apresse nem atrase esta independência!
7. Não fazer o que dizemos
Como pais, é nossa responsabilidade dar o exemplo de vida que queremos que nossos filhos vivam, ajudando-lhes a construir um bom caráter e a serem responsáveis em todos os aspectos. Como líderes de nossas casas, podemos começar por falar apenas com honestidade, sem hipocrisia ou mentiras (nem mesmo aquelas mais simples). Observe suas ações e escolhas éticas; seu filho, com certeza, as estará observando.
por: www.administradores.com - Com informações da Forbes


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

6 hábitos das pessoas resilientes

Escrevendo para o site Fast Company, Gwen Moran compartilha o que aprendeu sobre superar dificuldades e seguir em frente

No dia primeiro de abril de 2011 (ironicamente), Gwen Moran recebeu uma notícia inesperada: foi diagnosticada com câncer de mama. Como escritora freelance (carreira que ama) e uma família que dependia de sua renda, ela conta que passou aquele ano tentando equilibrar cirurgias, quimioterapia e radioterapia, com trabalhos, entrevistas e agendas de futebol dos filhos. A maioria de seus amigos e colegas pareciam surpresos com seu otimismo e a forma como se manteve ativa.
“O que mais eu poderia fazer?”, ela se pergunta. Ficar na cama não era uma opção adequada para a sua personalidade ou conta do banco. Para que se lamentar e escolher olhar o lado escuro das coisas? Gwen contribuiu em dois livros, dezenas de artigos e ainda terminou o ano com a notícia de sua saúde restaurada.
Desde então, ela afirma ser curiosa com relação às pessoas que perseveram durante momentos de provação, enquanto outros se desesperam ao menor sinal de crise. O que há em comum entre as pessoas resilientes, que continuam e se mantêm sóbrias diante das dificuldades? Gwen descobriu que existem semelhanças e que tais qualidades e características podem ser desenvolvidas. Aqui estão elas; veja como aproveitá-las, buscando construir resiliência em sua vida.
1. Cultivar relacionamentos
Pessoas que conseguem se recuperar de crises tendem a ter um sistema de apoio ao seu redor, segundo Michael Ungar, Ph.D. e co-diretor do Centro de Pesquisa em Resiliência da universidade Dallhousie, no Canadá. Quer esse sistema seja familiar, ou constituído por amigos, colegas ou mentores, possuir pessoas em que se pode buscar apoio é uma força em momentos de dificuldade e frequentemente faz a diferença. Essas pessoas dispostas a ajudar, e que realmente se importam, podem oferecer suporte emocional, profissional e orientação em geral, quando se está “perdido”.
2. Mudar de perspectiva com relação a dores passadas
Em 1976, Lorenn Walker foi atacada e quase morta por um desconhecido. Ela foi gravemente ferida e o estado de seu rosto exigiu cirurgia. Por meses ela se fechou em ressentimentos, até que, através de terapia, resolveu ver a situação de forma diferente. Hoje a advogada vê aquele momento como crucial para a sua carreira no que ela chama de “justiça ressarcitória”, que consiste em aconselhar prisioneiros e vítimas de violência, de forma a que eles alcancem paz com o passado e encontrem significado em suas vidas. O poder de ver a vida como você vê está em você mesmo, segundo Lorenn.
3. Aceitar as falhas
Paul LeBuffe ensina sobre resiliência como parte de suas funções como diretor do Centro para Crianças Resilientes de Devereux, na Pensilvânia. A instituição trabalha com educadores e profissionais da saúde mental para cultivar estas características nas crianças e jovens auxiliados. Sobre falhar, ele diz: “Se você não se dá a oportunidade de falhar às vezes e aceitar que isto faz parte da vida, você terá dificuldades em se recuperar de crises”. Sair com sucesso das falhas desenvolve a habilidade de permanecer otimista e saber que se as coisas não estiverem bem agora, eventualmente elas se encaixarão.
4. Possuir “várias identidades”
Se sua autoestima depende de um emprego e você é demitido, isto significa a perda de uma fonte de renda e também de grande parte de sua identidade, diz Ungar. Pessoas resilientes frequentemente cultivam senso de autoestima em várias áreas de sua vida, não deixando que este sentimento venham somente de uma delas. Praticar várias atividades ou construir vários relacionamentos em que há uma conexão e uma recompensa é uma estratégia para não perder de vista a sua identidade e senso de valor, que são fundamentais para lutar em meio a crises.
5. Praticar o perdão
Quer seja perdoar a si próprio por uma falha ou a alguém por uma injustiça ou atitude que lhe machucou, conseguir se libertar do passado e suas mágoas é fundamental para seguir em frente, segundo Walker. “Quando você se percebe ruminando coisas negativas e dores antigas você tem que parar e relembrar a si mesmo de que há sempre motivos para gratidão”, diz a advogada. Segundo ela, o perdão é uma habilidade, que deve ser praticada e aperfeiçoada a cada dia.
6. Manter um senso de propósito
LeBuffe diz que os resilientes têm um senso de propósito que os ajuda a analisar suas situações, pensando nos próximos passos. Isto vem de um sistema de valores próprio de cada indivíduo. Quando você sabe o que é importante, quer seja família, fé, dinheiro, carreira ou qualquer outra coisa, você consegue estabelecer o que é prioridade, dedicando atenção ao que vai lhe fazer voltar ao caminho certo, o qual lhe levará aonde você que ir. Isto vale para empresas também! Quando todos conhecem o objetivo final, fica mais fácil dar contribuições significativas. Assim, é preciso saber o que é importante pra você para poder agir.
Por: Administradores.com / Com informações de Fast Company


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

20 lições de negócios que é melhor não aprender à força

Economizar e testar os produtos exaustivamente são algumas delas

A Forbes perguntou em sua página do Facebook qual era a lição que os fãs da página tinham aprendido do jeito mais difícil. O que começou apenas com uma pergunta parar gerar interação tornou-se uma fonte de conhecimento quando empreendedores começaram a compartilhar suas experiências.

É claro que cada pessoa terá dificuldades diferentes, mas aqui estão 20 conselhos que podem salvar você de algumas dores de cabeça:
1. Você não pode fazer tudo sozinho - Criar um time é essencial, pois cada pessoa só pode dedicar um número X de horas aos negócios. Se você insistir em fazer muito sozinho, quando seu negócio crescer e seu tempo se tornar mais escasso você sofrerá. Construa uma equipe que pode levar a empresa para frente quando você não está.
2. Você pode achar que seu produto é perfeito, mas o cliente não - Por isso, escute e valorize o feedback! Lance seu produto com adiantamento, pois você só saberá da sua real qualidade quando ele estiver no mercado.
3. Concentre-se em uma área e faça isso muito bem - Tentar fazer tudo dificilmente leva ao crescimento. Especialize-se e qualifique-se, para poder cobrar melhor pelo que você fornece.
4. Receba o pagamento antes de entregar o projeto a um cliente - Isso é especialmente importante se você trabalha com serviços. Quando você termina e entrega um projeto de website, por exemplo, não há muito o que negociar depois. Colocar marcas d’água ou apresentar o site em um domínio privado até receber o pagamento podem ser soluções.
5. Cobrar menos não funciona a longo prazo - Você pensa “não preciso cobrar R$150 por este produto, posso cobrar R$ 70 e ganhar muito mais do que eu ganhava quando era empregado”. Mas a realidade é que quando você calcular todas as despesas verá que o primeiro valor era mais realista. Focar na qualidade e não no preço é o que vai fazer a diferença; o cliente que está interessado em preço, somente, trocará você assim que surgir um produto mais barato, mas o que está procurando excelência permanecerá fiel.
6. Paciência e flexibilidade ajudarão você a superar os tempos difíceis - Começar devagar, construir uma clientela leal e persistir vão ajudar você a montar uma empresa de sucesso sem criar dívidas.
7. Trabalhe para o seu real público-alvo - Pesquisar sobre a demanda é fundamental para não se desapontar. Não adianta pensar que “tal setor pode precisar de X produto” sem conhecer essa área de atuação. Conheça e construa aquilo que o mercado quer e precisa!
8. Nunca entre em parceria sem um acordo de compra/venda - Por mais que você conheça alguém, não há como saber quando essa pessoa vai querer se aposentar ou fazer outra coisa. É importante saber que existe a possibilidade de comprar a empresa e se desvencilhar do sócio quando for o momento.
9. Seja agradecido - Valorize seus clientes mais leais, que mostram a demanda para o que você faz, pois não há preço que pague fiéis “advogados” da sua marca.
10. Cuide daqueles que cuidam de você - Se um cliente fala bem do seu serviço/produto, recompense-o de alguma forma. Uma camiseta, um brinde ou alguma correspondência especial são ideias que podem solidificar uma relação boa com o cliente.
11. Não conte com dinheiro que não está na sua conta - Não há problema em ficar animado com reuniões de negócios ou propostas do tipo; é prejudicial, porém, fazer planos em cima de propostas que ainda não foram concluídas e pagas. Não se deixe levar!
12. Você ganha mais estando errado do que tentando se provar certo - Não adianta brigar com um cliente que não entende seu produto ou serviço; é melhor lhe reembolsar e seguir em frente. Lutar por um cliente que não é o ideal para a sua marca é um gasto de tempo e energia.
13. As pessoas não deixam empresas, deixam gerências - Essa lição serve para clientes e funcionários; um gerente perde pessoal se eles pensam que não estão sendo ouvidos ou valorizados. Clientes deixam de usar o produto se não estiverem satisfeitos com ele. A qualidade do serviço e produto refletem sempre a gerência.
14. A forma como você apresenta sua empresa deve refletir o cliente - Se você tem uma clientela séria, seja sério; se eles são mais despojados, tenha senso de humor. Você tem que encontrar seu nicho e adequar seu conteúdo e serviços a ele.
15. Combine custos extras adiantadamente - Se você estabelece no contrato que o cliente deve pagar um valor X e que, em caso de maior demanda de serviço ou produto, o valor Y deve ser acrescentado, fica mais fácil negociar. Melhor não deixar nada no escuro!
16. Se sua empresa tem vários produtos/serviços tenha certeza de que você sabe exatamente como cada um funciona - Isso ajudará você a olhá-los com mais clareza, inclusive quando mudanças forem necessárias.
17. Quando você achar que testou seu produto o suficiente, teste-o mais! Nunca lance produto ou serviço se este não for exaustivamente testado por pessoas que não trabalham pra você.
18. Entenda como funciona o networking nas redes sociais - Se você adota um canal, o Twitter, por exemplo, conheça sua linguagem; utilizar uma rede de forma equivocada poderá fazer mais mal do que bem, em longo prazo.
19. Economize - Tenha o suficiente guardado para a empresa andar por 2 ou 3 meses sem lucros. Mantenha uma linha de crédito disponível, mesmo que não planeje usá-la tão cedo. E 3 ou 4 vezes por ano peça para um contador certificado analisar suas contas.
20. Sempre deixe o presidente pagar as bebidas! Saúde!
Por: Administradores.com, com informações de Forbes


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Quer entender o consumo? Estude a cultura!

Por que fogão no Brasil tem tampa? Você gosta de catchup na pizza? Qual a cor preferida das crianças? Entenda como fatores culturais influenciam decisões de consumo e por que toda marca precisa compreender isso


Só no Brasil fogão tem tampa. No sul do Brasil, uma parcela da população come pizza com maionese. No Rio de Janeiro, se tem o hábito de colocar catchup na pizza. Peça catchup numa pizzaria tradicional da cidade de São Paulo para você ver a olhada de repressão que o garçom te dará. Em algumas regiões do Nordeste se tem o costume de comer catchup no meio do feijão com arroz. Só no Brasil, alguns carros modelo SUV, como a EcoSport, por exemplo, possuem aquele pneu do step afixado na traseira do veículo à mostra para os demais motoristas da rua verem e, geralmente, envolvidos com capas estilizadas ou até personalizadas.
Só no Brasil máquina de lavar tem a abertura na parte superior e, geralmente com tampa de vidro, para a dona de casa brasileira poder ver a roupa revirando pra lá e pra cá, limpando e lavando. Há quem diga que uma parcela de pessoas que usam dentadura no estado de Mato Grosso do Sul tem o costume de colocar aparelho dentário na dentadura, justamente para que o fato de possuir aparelho tente negar a existência de uma prótese dentária. No Brasil, a cor do luto é o preto e no Japão a cor do luto é o branco (vi isso outro dia numa cena de funeral em um dos filmes do Bruce Lee).

Todos esses fatos, por mais esquisitos e até mesmo pitorescos que possam parecer, se dão fortemente por conta de um elemento chamado cultura. Estudar marketing, comunicação, branding e práticas do consumo em geral nos requer cada vez mais, na contemporaneidade, que compreendamos a cultura do consumidor. E o que é a cultura? Nada mais é do que esse acervo de conhecimentos que modela e modula boa parte das relações entre as pessoas. Cultura é aquele elemento central formado por uma mistura de questões sociais, econômicas, políticas de um determinado grupo.

É na cultura onde encontramos as respostas mais profundas para desafios e dilemas do processo de marketing hoje em dia. Ferramentas mercadológicas, teoremas de Paretto, cinco forças de Porter, teorias de estratégia competitiva, os exaustivos quatro “pês” de marketing, entre outros modelos são fundamentais para entender os processos de marketing e consumo em dia? Acho que sim. Mas quer compreender um pouco mais a fundo as verdadeiras motivações, desejos e comportamentos das pessoas? Vá estudar a cultura. Tire o snorkel e coloque o tubo de oxigênio. Mergulhe. E nada melhor do que se ancorar em outras áreas do conhecimento.

Vamos com outro exemplo! Recentemente um amigo que trabalha na área de pesquisa de mercado da Kibon/Unilever me disse que fizeram algumas seções de pesquisa, por meio da técnica de grupo focal (ou focus group, como habitualmente se fala no mercado), com grupos de crianças para se detectar novas cores de picolé que a Kibon deveria lançar no Brasil. E após as discussões com a criançada, quais foram as cores preferidas? Rosa? Laranja? Vermelho? Verde? Amarelo? Azul? Quem respondeu alguma dessas, errou. A cor favorita da molecada foi o preto. Sim, um picolé de cor preta. Absolutamente imprevisível e inusitado. E se lançarmos um picolé preto seria um tremendo sucesso? Eu não apostaria nisso. E justamente por isso que esse negócio chamado pesquisa é tão fascinante.

Mas por que o preto? Confesso que não sei a razão exata. Precisaria me aprofundar um pouco mais para encontrar respostas críveis. Mas acredito que a razão do porquê o preto foi a cor vencedora não esteja no marketing, mas sim na antropologia, na sociologia, na psicologia, na semiótica. No chamado Neuromarketing talvez? Eu acho que também não. Aliás, não quero soar como uma percepção leviana, mas eu acho que misturar Marketing com Medicina é forçar um pouco a barra. Pra mim, mergulhar nas ciências sociais e ler autores como Nestor Garcia Canclini, Jesus Martín Barbero, Gilles Lipovetsky, Gisela Castro, Rose de Melo Rocha e Maria Aparecida Baccega tem me dado respostas bastante lúcidas para todos esses dilemas e complexidades das relações entre pessoas e marcas. Aliás, estudar mais a fundo o porquê de o preto ter sido a cor favorita das crianças na pesquisa talvez nos traga evidências sobre por que a meninas piram hoje em dia nessas bonecas vestidas de vampiras e monstros. Isso particularmente me inquieta.

Muito de minha visão nesse despretensioso texto é fruto de um curso de mestrado que estou para concluir hoje na ESPM/SP na área de comunicação e práticas do consumo. Estudamos o consumo não como consumismo, não como uma mera relação de troca entre bens e valores monetários. Discutimos o consumo não à luz de teorias clássicas de comportamento do consumidor, como a de Abraham Maslow e tantos outros. Pensamos o consumo como uma apropriação social, sinérgica e simbólica. Consumir hoje em dia é estar na sociedade. Consumir é se inscrever em algo. Consumimos o tempo todo, desde um maço de cigarros que compramos na esquina até mesmo uma lata de Coca-Cola que seguramos na mão ou uma telenovela a que assistimos. Consumimos sempre. Negar o consumo é negar que vivemos em sociedade.

Ah, por que diabos só no Brasil fogão tem tampa? Oras, por conta de uma questão cultural. Mais que isso: para a dona de casa brasileira, e só para a brasileira, por mais que a cozinha não esteja com aquele brilho impecável, o ato sígnico de se abaixar uma tampa de fogão significa: “Pronto! Missão cumprida! Posso curtir minha novela e meu maridão”.

por: Marcos Hiller,